NG5 - Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)
Núcleo gerador 5: Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)
Domínios de Referência:
DR1 – Contexto Pessoal /Tema: Comunicações rádio
DR2 – Contexto Profissional /Tema: Micro e Macro Electrónica
DR3– Contexto Institucional /Tema: Media e Informação
DR4 – Contexto Macro-estrutural / Tema: Rede e Tecnologias
No Núcleo Gerador 1, foi-nos proposto falar da “Revolução Audiovisual”, a sua História, a sua importância no Mundo actual e na sua População, as suas vantagens e desvantagens e até onde a imaginação do Homem conseguirá levar o Mundo do Audiovisual.
A proposta foi elaborada como habitualmente, isto é, dividida por 4 DR. Mas, na sua apresentação, as formadoras lançaram o desafio, de em vez dos 4 DR, abordarmos o trabalho num texto só. Perspicazes como sempre, apimentaram a “coisa” com a simples frase: “nós sabemos que são capazes disso”.
Eu, como todos os Taurinos, sou adverso a mudanças; estava bem, não queria mudar, mas aquela frase ficou a moer-me o juízo. Comecei por fazer o trabalho em 4 DRs. Só no seu final, aceitei o desafio das Formadoras, portanto, esta é a segunda versão do trabalho… espero no final ter estado à altura do desafio.
O primeiro tema a abordar é a Rádio. Quer queiramos quer não, esta foi uma das mais importantes invenções que o Homem conseguiu. Desde o seu aparecimento até aos dias de hoje, sofreu grandes modificações. Antes de falar do seu princípio, irei abordar de uma forma ligeira os dias de hoje da rádio. Poderei dizer (sim, eu ainda sou do tempo dos “Parodiantes de Lisboa”) que o seu programa, na Rádio Renascença, foi um dos grandes êxitos de sempre; a forma mordaz do seu humor, na abordagem dos temas polémicos do nosso quotidiano, sem recorrer ao palavrão, era simplesmente deliciosa. A “Bola Branca”, uma vez mais o culto de todos os desportistas do País, exercia também grande fascínio. Desculpem a repetição, mas ainda sou do tempo em que, neste País, havia trabalho para todos, ou para a sua maioria e, na hora do almoço, depois da refeição e claro do cafezinho, era ver todos nós a dirigirmo-nos para o local de trabalho, em direcção à Telefonia, para ouvir as novas do Mundo da bola. Na primeira meia hora de trabalho da tarde, não se fazia nada, isto é, tínhamos que discutir as novidades e, se possível, com algumas alfinetadas aos que não eram das nossas cores, Que saudades desses dias! Haja esperança… O segundo canal da Renascença, por assim dizer, a RFM, tinha à noite o culto, que é o mesmo que dizer “Oceano Pacifico”, belas viagens feitas através das suas músicas, mas só em pensamento. Adormecer embalados com a sua música, torna o despertar uma maravilha… Acreditem: falo por experiência própria. Mas a grande mudança da Rádio em Portugal dá-se com o aparecimento da emissora TSF – Rádio Jornal. Na minha opinião, mudou completamente o panorama Político e a actuação da nossa sociedade. O seu propósito é o de informar os ouvintes na hora e, por esse motivo, obrigou os políticos a informar em cima das suas actuações, coisa que não estavam habituados a fazer, pois tinham sempre umas horas para poder adornar o discurso. A partir desse momento, tiveram que se adaptar ao método de responder na hora. O “Fórum” foi outro programa que introduziram nos conteúdos da rádio e, esse sim, foi o grande responsável no modo de actuar da nossa sociedade. Passamos a ter um espaço para debater as mudanças do País propostas pelos Governantes, do País e da Comunidade Europeia. Hoje em dia, os nossos Governantes antes de aprovarem ou proporem novas Leis, na Assembleia da República, deitam cá para fora, através das ditas fontes, dados dessas mesmas leis e os jornalistas, como é de esperar, aproveitam essas informações e propõem as mesmas para se debater no “Fórum”. Toda a gente sabe o propósito disto, as reacções das pessoas servem de barómetro aos Políticos: se a maioria das opiniões for contrária à mudança, a Lei não passa dos Gabinetes ou então é adoçada para não sofrerem consequências. Os Políticos dizem que não usam estes tipos de programas para barómetro das suas opções, mas pronto eu deixo, enganem-me que eu gosto. Na minha opinião, o momento alto da Rádio em Portugal foi protagonizado pela T.S.F., aquando da luta pela independência de Timor, pois estiveram 5 dias, 24 horas sobre 24 horas, só falando de Timor, sem haver publicidade, A emissora foi reconhecida pelos Governantes de Timor por esse acto; parece que foi hoje… lembro-me de quase tudo… foi muito marcante para mim. Há várias Emissoras de Rádio em Portugal, com os mais diversos conteúdos, desde temáticos, música, informativos, etc. Depois de muito resumidamente ter falado de alguns conteúdos da Rádio em Portugal, vou abordar a sua História.
Imagem 1 – Réplica do 1º transmissor de rádio do mundo
Todos nós conhecemos a rádio como sendo o nosso emissor, mas também receptor. Este equipamento tem a capacidade de descodificar as pequenas correntes eléctricas, sinais electromagnéticos que viajam da luz através do espaço. O elemento que capta estas ondas electromagnéticas é a antena, tendo para isso de ter o tamanho correcto, havendo, ainda, um conjunto de ligações que nos vai levar a um sistema de sintonia e amplificadores de áudio, vídeo e ou sinais digitais. Com isto, o sistema irá transformar em sons, para que possamos ouvir ondas sonoras, sinais digitais e/ou analógicos. Para que o rádio capte o que quer que seja é preciso algo que faça a emissão das ondas electromagnéticas; esses equipamentos são: o emissor ou o transmissor.
O rádio transmissor converte sinais sonoros, analógicos ou digitais em ondas electromagnéticas, enviando-as para o espaço através de uma antena transmissora para que sejam recebidos por um radiorreceptor, por exemplo emissoras de AM, FM, ou de TV além do LW.
O radio-transceptor funciona das duas formas, como transmissor e receptor; alguns exemplos de transceptor são o telefone celular, os radares nos aeroportos, os equipamentos de comunicações em veículos oficiais, e de empresas particulares.
Além da radiodifusão, existem outras modalidades na utilização de equipamentos emissores de radiofrequência que influenciam nas radiocomunicações, tais como:
Radiotelegrafia – transmissão via morse, usada até 1970.
Radiotelefonia – usada por exemplo nos telemóveis.
Radioemissores – emissor, sinais rádio com fins diversos, como os militares.
Radiogonometria – localização de emissão de radiofrequências.
Os rádios amadores são pessoas que usam as estações de radiocomunicações.
Depois desta abordagem, das várias variantes da rádio, importa saber quem é que pode ter rádio ou fazer emissões de rádio.
Existe a ERC – Entidade Reguladora para a Comunicação Social foi criada pela Lei 53/2005, de 8 de Novembro, tendo entrado em funções com a tomada de posse do Conselho Regulador a 17 de Fevereiro de 2006. De forma a alcançar o seu objectivo primordial - a regulação e supervisão de todas as entidades que prossigam actividades de comunicação social em Portugal, a ERC, foi constituída como uma pessoa colectiva de direito público, dotada de autonomia administrativa e financeira e de património próprio, com natureza de entidade administrativa independente.
Supervisão dos meios de comunicação social:
Compete à ERC assegurar o respeito pelos direitos e deveres constitucional e legalmente consagrados, entre outros, a liberdade de imprensa, o direito à informação, a independência face aos poderes político e económico e o confronto das diversas
correntes de opinião, fiscalizando o cumprimento das normas aplicáveis aos órgãos de comunicação social e conteúdos difundidos e promovendo o regular e eficaz funcionamento do mercado em que se inserem. A ERC figura, portanto, como um dos garantes do respeito e protecção do público, em particular o mais jovem e sensível, dos direitos, liberdades e garantias pessoais e do rigor, isenção e transparência na área da comunicação social.
Depois de ter descrito o rádio e a sua funcionalidade, bem como a lei pela qual se deve reger, irei abordar um pouco resumidamente como tudo começou.
O aparecimento da Rádio
Em 1863, em Cambridge - Inglaterra, James Clerck Maxwell demonstrou teoricamente a provável existência das ondas electromagnéticas. James era professor de física experimental. Foi o alemão Henrich Rudolph Hertz (1857-1894) que conseguiu provar o princípio da propagação radiofónica em 1887. Ele fez saltar faíscas através do ar que separavam duas bolas de cobre. Os antigos "quilociclos" passaram a ser chamados de "ondas hertzianas" ou "quilohertz". O italiano Guglielmo Marconi fundou a primeira companhia de rádio, em Londres, dando inicio á industrialização de equipamentos rádio.
Foi o primeiro a perceber a importância comercial da telegrafia. Até então o rádio era exclusivamente “telegrafia sem fio” – TSF, algo já bastante útil e inovador para a época, tendo outros cientistas e professores devido ao seu êxito dedicarem-se ao seu melhoramento e funcionamento. Oliver Lodge (Inglaterra) e Ernest Branly (França), por exemplo, inventaram o “coesor”, um dispositivo que melhorava a detecção.
As inovações continuavam a surgir... o rádio evoluía rapidamente! Em 1897 Oliver Lodge inventou o circuito eléctrico sintonizado, que possibilitava a mudança de sintonia seleccionando a frequência desejada. Lee Forest desenvolveu a válvula tríodo. Von Lieben, da Alemanha e o americano Armstrong empregaram o tríodo para amplificar e produzir ondas electromagnéticas de forma contínua. No dia das bruxas, a rádio americana CBS apresenta o programa "A Guerra dos Mundos", com Orson Welles, que simula uma invasão de marcianos aos Estados Unidos. O realismo era tal que uma onda de pânico percorreu o País. O locutor anunciava: "Atenção, senhoras e senhores ouvintes... os marcianos estão invadindo a Terra...". A emissora teve que interromper a transmissão, tal foi a confusão gerada pelo realismo da cena.
Com este breve resumo, chega finalmente a hora de falar da história da rádio em Portugal e da sua importância e influência nos Portugueses.
Ano de 1878:
A revista “O Instituto”, de Março, publicou um artigo do professor Adriano de Paiva com o título “A telefonia, a telegrafia e a telescopia”. De salientar que a invenção da televisão foi baseada em algumas das teorias de Adriano de Paiva. A 12 de Fevereiro de 1901, o jornal “Diário de Notícias” dava conta do interesse do governo português na Telegrafia Sem Fios para fins comerciais, tendo incumbido a Direcção Geral dos Correios e Telegraphos de adquirir os aparelhos de T.S.F., que podiam ser do sistema Marconi ou de outro semelhante e realizar uma experiência entre o castelo de S. Jorge e Palmela. Segundo o governo estes aparelhos seriam depois colocados noutros locais onde seriam úteis à navegação ou ao comércio. Estas experiências não chegaram a ser efectuadas e o material que chegou a Portugal foi destinado ao exército.
A 9 Março é feito o primeiro contacto via rádio (em Morse), em Portugal, entre o Forte da Raposeira, na Trafaria, e o forte do Alto da Ajuda. Foram operadores desta primeira ligação o Capitão João Severo da Cunha e o Tenente Pedro Alvares.
Nas manobras militares navais conjuntas com navios da armada Inglesa, a 19 de Agosto, trocaram-se mensagens via T.S.F. entre o cruzador “D. Carlos” e navios ingleses.
São aprovados, em finais de Dezembro, os princípios gerais dos Correios e Telegraphos. Juntamente com estes decretos são aprovados outros que «(...) limitam no governo o direito de executar experiências e ensaios de telegraphia, eléctrica ou de outra espécie, compreendendo neste exclusivo a telegraphia sem fios. (…)».
No ano de 1903, o navio mercante “Portugal” é equipado com um sistema de T.S.F. da marca Slaby & Arco, tornando-se no primeiro barco civil português equipado com um sistema de telecomunicação sem fios. Em 1905, a Direcção Geral de Telegraphos, Correios e Telefones firmou um contrato provisório com a Eastern Telegraph para a montagem de postos radiotelegráficos nos Açores, que passou a definitivo em 1907.
A 10 de Julho de 1908, é publicada uma lei sobre a T.S.F. proibindo o seu uso fora do estado. Passados três anos, no dia 25 de Maio, é criada a Administração Geral dos Correios e Telégrafos, que fica incumbida e passar as licenças para radiotelegrafistas.
No ano de 1912, Alberto Carlos de Oliveira é reconhecido oficialmente como o primeiro radiotelegrafista português amador. Operava em Cabo Verde na Cidade da Praia.
Passados dois anos, em Lisboa, Fernando Cardelho de Medeiros põe em funcionamento um emissor de rádio com capacidade de transmitir em fonia. Na primeira emissão Fernando Medeiros disse: «Está Lá? Ouve Bem?» O único “senfilista” à escuta, o Dr. Lomelino, ouviu-o numa Galena a 100 metros de distância. Fernando de Medeiros voltou a emitir no dia do seu aniversário, a 24 de Abril, mas desta vez com música - ligou uma grafonola ao microfone e emitiu o “Festival de Wagner foi ouvido por três “senfilistas”.
Em 1916, no decorrer da I Guerra Mundial o radiotelegrafista Alberto Carlos de Oliveira serve de posto intermediário entre a esquadra britânica no Atlântico Sul e o almirantado em Londres. As mensagens chegavam por cabo submarino ao arquipélago de Cavo Verde e eram retransmitidas, via TSF, para a esquadra britânica.
Com a entrada de Portugal no conflito mundial, o Corpo Expedicionário Português colocou em cada divisão do exército uma secção de Telegrafia Sem Fios. Dois oficiais operavam o posto de T.S.F.
1917
A estação P1AB
Imagem 2 - A estação P1AB
Então a José Joaquim Sousa Dias de Melo é atribuída licença de posto de T.S.F. e este transmitiria com o código de chamada “P1PS”. J. J. Sousa Dias de Melo obteria mais tarde a licença “P1AA” e, após um interregno na actividade, “P1AB”.
No ano de 1922, a 2 de Junho, é inaugurado o posto de T.S.F. da ilha da Madeira. Este posto ficou instalado no edifício da estação telegráfica do Funchal. No dia anterior foram feitas experiências em que se estabeleceu contacto com um vapor inglês, que navegava a 150 milhas, e com um barco português a 400 milhas de distância. Foi igualmente efectuado um contacto com a estação de T.S.F. de Lás Palmas, nas ilhas Canárias.
Em Lisboa, no ano de 1924, aparece o posto emissor “P1AA” pela mão de Abílio Nunes dos Santos. Este posto começou por designar-se por “P1AA – Rádio Lisboa”. No ano seguinte, designar-se-ia por “CT1AA – Rádio Portugal”. Por esta altura as emissões ainda eram irregulares. Em Maio, é fundado a Rádio Clube de Torres Vedras, por quatro audiófilos locais. Esta associação tinha como objectivo ouvir as emissões regulares provenientes do estrangeiro e as que, esporadicamente, eram feitas em Portugal.
A 9 de Novembro, sai o primeiro número da revista “T.S.F. em Portugal”. Esta revista surgiu devido a um número cada vez maior de aficionados das comunicações sem fios em Portugal. Em Espanha já existia uma revista idêntica, desde 1923, com o nome de “Telegrafia Sin Hios”.
A 07 de Maio, 1925, a Administração Geral dos Correios e Telégrafos manda selar os postos emissores. O governo desconfiava que estas estações poderiam ter enviado notícias falsas para o estrangeiro sobre tentativa de golpe militar de 18 de Abril.
A Sociedade Portuguesa de Amadores de T.S.F. fez várias petições junto das autoridades competentes e a 2 de Julho os postos emissores puderam voltar a emitir.
Em Dezembro de 1926, é fundada a REP - Rede de Emissores Portugueses. Ainda hoje a R.E.P. representa os Radioamadores Portugueses. Na cidade Invicta é fundada a Rádio Porto. Coimbra, no ano de 1927, vê aparecer o seu primeiro posto de rádio: o “CT1CZ – Rádio Coimbra”.
A Rádio Clube de Portugal, uma associação de amadores de rádio, é fundada em Outubro. Um dos seus fundadores foi Fernando Cardelho de Medeiros.
O governo cria debaixo da tutela dos C.T.T. a Direcção dos Serviços Radioeléctricos e autoriza a aquisição de um emissor de Onda Média e outro de Onda Curta. Este diploma declara ainda «(...) monopólio do Estado todos os serviços de
radiotelefonia, radiodifusão, radiotelevisão e outros que venham a ser descobertos e se relacionem com a radioelectricidade». A publicidade é proibida na rádio nesse ano. Pressões de alguns postos emissores, que diziam que se tratava de pura especulação comercial, levaram a esta decisão governamental. Foi muito difícil para as estações de radiofusão sobrevivem nestas condições.
António de Oliveira Salazar, no ano de 1932, difunde através do posto de T.S.F. militar “Rádio Ajuda”, que pertencia ao Regimento de Telegrafistas, o discurso comemorativo do 6º aniversário da Revolução Nacional.
Começam as emissões experimentais da “Emissora Nacional” em Onda Média.
A revista “Renascença - Ilustração Católica”, no n.º 45, que saiu a 1 de Fevereiro, lançou a ideia de «(...) um posto emissor ao serviço dos católicos (...)»,
Já na vigência do Estado Novo é constituída a Comissão Administrativa dos Estúdios das Emissoras Nacionais. Um estudo levado a cabo em 1933, e apresentado na lei orgânica da “Emissora Nacional”, declara que, nesse ano, o número de radiouvintes não ultrapassava em muito os dezasseis mil, sendo essencialmente urbanos, distribuídos pelas cidades de Porto, Lisboa, Coimbra e Braga. Claro que não era alheio ao facto dos ouvintes serem na esmagadora maioria citadinos a quase nula electrificação dos meios rurais.
Em Janeiro de 1935,foi feita em Coimbra a primeira transmissão em Portugal de um encontro de futebol. O estudante de Direito e radioamador António Madeira Machado (CT1HZ), efectuou o relato do desafio entre a Associação Académica de Coimbra e a União de Coimbra desde o campo de Santa Cruz. A 4 de Agosto nasce oficialmente a “Emissora Nacional de Radiodifusão”, actual “R.D.P. -Radiodifusão Portuguesa”.
Em Junho de 1936, iniciam-se as emissões experimentais da “Rádio Renascença”, em Onda média, e em Janeiro do ano seguinte as emissões em Onda Curta.
A rádio (“Rádio Clube Português”) obtém autorização para a exploração de publicidade radiofónica. A revista “Rádio Nacional”, publicação da “Emissora Nacional.”, é publicada pela primeira vez.
Com o rebentar da guerra civil espanhola, no ano de 1937, o “Rádio Clube Português” passou a dar apoio a Franco. A voz de Marisabel de La Torre de Colomina torna-se o símbolo emblemático do apoio daquela emissora aos rebeldes franquistas. É finalmente inaugurada a “Rádio Renascença”.
Decorria o ano de 1939, e a 21 de Setembro o Decreto - Lei: nº29.937 suspendia o funcionamento de todas as estações emissoras de amador, devido à guerra.
Principia na ”Emissora Nacional” o programa "Que Deseja Ouvir?", título que mais tarde mudou para "Que Quer Ouvir?". Teve como apresentadores Artur Agostinho (1946). Nuno Fradique (1954) e Moreira da Câmara (1957).
Começa a ser transmitido, pela “EN”, o programa "Hora de Arte", dedicado aos operários e que antecede o "Serão para Trabalhadores", cujo primeiro locutor foi Jorge Alves. Em 1945 o apresentador passou a ser Artur Agostinho e nos anos 50, Fernando Frazão.
A transformação da “Emissora Nacional” num organismo autónomo, com separação dos CTT (Decreto – Lei nº30752), dá-se no ano de 1940. Em 1941, os radioamadores portugueses, embora estivessem proibidos de trabalhar desde 21 de Setembro de 1939, abriram as suas estações para colaborarem com as entidades oficiais no auxílio às vítimas do ciclone que assolou o país e que provocou o caos nas comunicações oficiais. Inauguração dos estúdios do Porto da “Rádio Renascença”. Em Outubro de 1947, o Orfeão Académico instalou na Associação Académica uma aparelhagem sonora transmitindo, música gravada, palestras e notícias através de um circuito interno de áudio com altifalantes nas cantinas e átrios das faculdades. Em Junho termina a proibição de funcionamento das estações portuguesas de radioamador, por motivo da Segunda Guerra Mundial. A 29 de Julho é publicado o Regulamento dos Postos de Amador, (Dec. – Lei 36.438).
A 11 de Agosto de 1951, início da “Volta a Portugal” em bicicleta, começa a carreira de "Os Companheiros da Alegria", realizado por Igrejas Caeiro e transmitido pela Onda Média da “Rádio Clube Português”. O célebre Igrejas Caeiro havia sido contactado pelo jornal "Diário do Norte" que, nesse ano, organizava a "Volta" para fazer, no final de cada etapa, um espectáculo de variedades. O popular locutor, deslocou-se a França onde adquiriu um autocarro para deslocação de toda a sua equipa, contratou dois operadores de som, Álvaro Espírito Santo e José Manuel Ribas Martins, e concebeu o espectáculo. A estreia foi no Porto, no Teatro Carlos Alberto. A “Rádio Clube Português” dá início no ano de 1954, em Portugal, às emissões em Frequência Modulada, instalando um emissor, construído por técnicos da estação, num edifício da rua Joaquim António de Aguiar, onde a Empresa Philips Portuguesa tinha a sua sede na altura.
No ano de 1955, surge um programa para jovens na “Emissora Nacional: "O Arauto", de Noel Arriaga e Odette de Saint-Maurice. Posteriormente, Odette de Saint-Maurice, escreveu e dirigiu "Estrela da Tarde", "Tempo de Juventude" e "O Falcão". Foram cerca de 20 anos dedicados a programas para jovens. Três anos passados, em 1958, efectua-se o arrendamento de uma garagem na rua Sampaio e Pina, em Lisboa, para instalar os estúdios e demais serviços do “Rádio Clube Português”. Neste local viriam a funcionar, após a nacionalização da rádio, os Serviços de Informação da RDP, (RDP1 – RDP2 – RDP3 – RDP4 e RDP – Internacional). Actualmente funcionam neste edifício os estúdios e demais serviços da “Rádio Comercial”.
(…)
1966
Mais uma vez a “Rádio Clube Português” inova e faz a primeira reportagem utilizando um helicóptero. Esta reportagem foi feita por Luís Filipe Costa, na cobertura do Circuito Automobilístico de Monsanto. Vítor Espadinha no ano de 1967, que residiu em Londres 12 anos, traz para a rádio em Portugal a irreverência da “Rádio Caroline”, uma estação pirata inglesa. O seu programa “Europa”, não foi lá muito tempo bem visto pelo governo e pela igreja. Neste mesmo ano, inovaram a cobertura do Circuito Automóvel de Vila Real, fazendo a reportagem em simultâneo de um estúdio instalado no perímetro do circuito, de um helicóptero e de um dos automóveis concorrentes. O corredor escolhido foi Francisco Santos que através de um radiotelefone instalado a bordo, ia comentando a corrida, vista do interior. Só que, porque a ideia surgiu à última hora, não foi possível, durante a madrugada, arranjar um interruptor que permitisse ligar e desligar o microfone, por isso foi utilizado o microfone habitual do aparelho. Quando os comissários de pista descobriram que Francisco Santos só podia conduzir com uma das mãos, tomaram a atitude sensata de o mandar “encostar à box”, e foi a desclassificação. Pois claro! Ele estava a infringir as regras de trânsito; estes portugueses descobrem sempre uma maneira de infringir as leis.
1974
No ano de 1974, “bom ano penso eu ou será que não”, o País estava mergulhado no obscurantismo da ditadura, a guerra colonial fazia as misérias do povo, vivia-se ao nível do terceiro mundo enquanto, aqui ao lado, a Europa se desenvolvia a passos largos.
Com este cenário às 3 horas e 12 minutos do dia 25 de Abril, um grupo de militares ocupa os estúdios de Lisboa do “Rádio Clube Português”, transformando-o no "Posto de Comando do Movimento das Forças Armadas”. Um ano depois, são nacionalizadas as rádios em Portugal, com excepção da “Rádio Renascença”, “Rádio Altitude” e da “Rádio Pólo Norte” que se passaria a chamar mais tarde “Rádio Clube do Centro – emissora das Beiras”.
Com a nacionalização das rádios em Portugal, é criada a “E. P. R. - Empresa Publica de Radiodifusão”. A “Emissora Nacional” passa a designar-se por “R.D.P.- Radiodifusão Portuguesa”, no de 1976. Actualmente a RDP está fundida com a RTP formando uma só empresa. Possuindo um Museu virtual com toda a História da Rádio e Televisão em Portugal, do qual deixo em baixo o link para se poder visitar.
https://museu.rtp.pt/#/pt/recepcao
Em 1977, começam a aparecer as primeiras “rádios piratas” em Portugal. A “Rádio Juventude” começa a emitir clandestinamente a partir de Odivelas.
A 12 de Dezembro de 1978, aconteceu a primeira greve dos jornalistas de rádio e a segunda dos jornalistas em geral (Imprensa e Televisão). Este era apenas um acto simbólico, já que a paralisação só teve a duração de uma hora. Os jornalistas de rádio paralisaram entre as 09h e as 10h, no turno da manhã, e entre as 17h30 e as 18h30, no turno da tarde. A greve teve uma adesão da ordem dos 100%.
1979
Ano do aparecimento, na “Rádio Comercial", de quatro programas que marcaram a rádio da época: "A Grafonola Ideal" e "A Febre de Sábado de Manhã", de Júlio Isidro, "Flor do Éter", de Hermano José e "O Passageiro da Noite", de Cândido Mota.
Em 1984, é publicado, finalmente, o Decreto - Lei 167/84 de 22 de Maio, que institui o Estatuto da Radiodifusão Portuguesa, EP. A 17 de Junho começam as emissões experimentais da “TSF - Rádio Jornal”, só em Lisboa e não legalizada. Em 1986, é atingido o pico das rádios piratas em Portugal. Estreiam-se na “Rádio Comercial”, um novo programa de Herman José: "Rebéubéu Pardais ao Ninho", outro de Luís Filipe Barros, "Rock em Stock" e em Novembro começa a apresentar “À Volta da Meia – Noite”.
A “Rádio Renascença”, em 1987, inaugura outro canal nacional em F.M. estéreo: A “RFM”. A 11 de Março, surge a Lei-quadro de Licenciamento de Estações Emissoras de Radiodifusão (Lei 8/87).
Calcula-se que, neste ano, emitam clandestinamente entre 500 e 800 rádios.
Processos de legalização das “rádios piratas” portuguesas, para participarem na legalização teriam de deixar de emitir em 24 de Dezembro. Todas as rádios "Piratas" encerraram, centenas nunca mais voltaram a emitir, só seriam legalizadas cerca de 50%.
Em 1993, a “Rádio Comercial”, herdeira do “Rádio Clube Português”, é privatizada. Tinha estado até esta data integrada na “RDP”. Durante a “Expo 98” de Lisboa, a “RDP” inicia as emissões em Digital Áudio Broadcasting. Em Março de 2003, a Media Capital inaugura uma nova emissora com o nome de “Rádio Clube Português”, utilizando para isso as frequências da ex – “Rádio Correio da Manhã”, no Sul e algumas rádios locais a Norte. Embora use o nome do “RCP”, e se afirme como fundada em 1931, está muito longe do desempenho da “Rádio Clube Português” de Jorge Botelho Moniz e de Alberto Lima Basto.
No segundo Domínio de Referência, pede-se para abordar a importância da utilização do computador na comunicação, informação e organização do trabalho.
O desenvolvimento da rádio também se deve ao aparecimento do computador com todas as suas potencialidades. O Mundo, e mais concretamente a Humanidade, passou por várias Revoluções Tecnológicas, por exemplo, a revolução industrial e, actualmente, com o explosivo crescimento da informática, da quantidade de informações disponíveis, das novas tecnologias de computadores e de telecomunicações, estão acontecendo muitas transformações nas estruturas sociais, que estão desencadeando uma nova revolução – a da tecnologia da informação.
Actualmente, a tecnologia da informação está muito enraizada na sociedade e nas formas de trabalho, onde podemos notar claramente uma dependência entre a evolução tecnológica e a estrutura do trabalho, à medida que um ambiente de trabalho requer mais da tecnologia disponível, de forma a que essa tecnologia não consiga atendê-lo imediatamente.
Aí desenvolve-se uma nova tecnologia para permitir a implantação de outros métodos de trabalho que, além de suprirem as requisições do ambiente, o influenciam. Estas modificações geram, por sua vez, novas necessidades e o surgimento de novos avanços tecnológicos. No mercado actual, sendo como é muito competitivo, torna-se exigido às suas empresas que se tornem cada vez mais ágeis e flexíveis, de modo que possam acompanhar as mudanças por ele impostas.
Como estas organizações, hoje em dia, pretendem adquirir essas qualidades para se manterem dentro do mercado através do uso da tecnologia da informação, não sendo esta só uma mera ferramenta de trabalho; também o próprio ambiente que suportará esses negócios é de salientar. Todas estas adaptações ajudariam as empresas a tornarem-se mais competitivas e podemos considerá-las já como vantagens da utilização da informática.
Imagem 3 – Mesa de mistura
As mesmas apresentariam as seguintes características:
Alto nível de capacidade de armazenamento de dados e velocidade de transmissão, combinados com fácil acesso aos dados armazenados;
Utilização crescente de um novo espaço distribuído no qual as comunicações podem ocorrer, habilitando o contacto entre indivíduos e grupos que, de outro modo, nunca se comunicariam;
Capacidade para difundir ideias ou comunicação dirigida, combinados com interactividade e fluxos de informação multi-direccionais;
Habilidades de comunicação melhoradas através do tempo e do espaço, tornando a localização geográfica quase sem importância, permitindo às empresas ou Organizações, competir em escala global. Este novo método de negócios serviria e serve como uma estrutura de informação para as organizações, o que já se vai verificando e, actualmente, é largamente utilizado; a Internet, que facilita as comunicações entre e dentro das organizações, permitindo assim o seu desenvolvimento de forma amplamente dispersa.
Com toda esta evolução, é-nos permitido trocar informação, divulgar espectáculos, visitar Museus e muitas outras coisas sem sairmos do lugar.
No terceiro Domínio de Referência é-nos pedido isso mesmo: abordar os diferentes meios de divulgação de bens culturais e a força do marketing na divulgação e manipulação da informação, bem como a relação dos Media/Cultura.
Bens/Património Cultural: é o conjunto de todos os bens materiais ou imateriais que, pelo seu valor próprio, devam ser considerados de interesse relevante para a permanência e a Identidade da Cultura de um povo. O Património: é a nossa herança do passado, com que vivemos hoje e que passamos às gerações vindouras. Do Património Cultural, fazem parte imóveis como: Castelos, Igrejas, Casas, Praças, conjuntos Urbanos e ainda locais dotados de grande valor para a História, a Arqueologia, a Paleontologia e a Ciência em geral. Nos bens móveis estão incluídos por exemplo: pinturas, esculturas e artesanato. Nos bens imateriais considera-se a Literatura, a Música, o Folclore, A linguagem e os costumes. Por isso a Cultura é, e será, um elemento indispensável para o desenvolvimento das capacidades intelectuais e para a qualidade de vida, factor de cidadania e instrumento fulcral para a compreensão e conhecimento crítico da realidade. Dito isto, o Ministério da Cultura é o departamento governamental, a quem compete seguir uma política global e coordenada na área da Cultura e domínios relacionados. Sendo assim, cabe-lhe, sem qualquer dirigismo, estimular, apoiar e promover acções que favoreçam o acesso das pessoas a novas oportunidades culturais, bem como ao pluralismo da criação cultural. A sua principal missão será a de melhorar as condições de acesso dos seus concidadãos à Cultura e, ao mesmo tempo, defender e salvaguardar o Património cultural, incentivando novas modalidades do seu conhecimento e fruição. Aproveitando este apoio (enquanto houver vontade e dinheiro por parte dos políticos) devemos valorizar a nossa História e o seu legado valioso. E temos muitos meios que divulgam a nossa Cultura como: Museus, Companhias de Teatros, Cinema, Escritores, Pintores, Grupos Folclóricos, Músicos e Cantores (Fado), Jornais, Revistas, Blogs, Net, Rádio, Televisão, Associações Culturais, Monumentos e, quer se queira quer não, o Futebol. Existe uma grande contribuição dos Media para a divulgação da cultura de cada País. Desde sempre houve necessidade de comunicar, ou seja, trocar ideias, expressar opiniões, que é o mesmo que dizer partilhar algo com o próximo. Num período relativamente recente, apareceram os Media, que englobam entre outros: o Cinema, a Televisão, a Rádio, A Imprensa (escrita e audiovisual) e mais recentemente a Internet, que para muitos é considerado o maior depósito artístico de sempre. Os Media são não só um produto da História, como desempenham, actualmente, um papel muito próprio na formação da mesma História. Actualmente os Media tornaram-se parte integrante da nossa vida quotidiana, tendo em conta a perspectiva individual como a social. Por isso, em Portugal como no resto do Mundo, nos dias de hoje os Media são os grandes impulsionadores da divulgação cultural dos sítios onde estão inseridos. São também grandes fazedores de ideais e opiniões na população. A nível cultural divulgam os mais diversos espectáculos como: concertos, exposições, lançamentos de obras escritas, estreia cineastas e roteiros turísticos. Podemos então afirmar que os Media são efectivamente um potentíssimo meio de controlo da sociedade tornando-se poderosos e, perante esse poder, as pessoas da Cultura perceberam como o utilizar. Havendo uma relação de interesses entre os dois, os Media divulgam a Cultura e com isso obtêm lucros monetários e as Pessoas da Cultura vendem o seu produto que sem a divulgação dos Media dificilmente chegariam à população. Para esses fins, o poder da imagem é fulcral; o texto de divulgação até pode ser bem estruturado, mas se não tiver uma imagem forte, que apele ao sentimento, a mensagem muito dificilmente passará para o público.
No último Domínio, temos que abordar o poder da imagem nos mais variados textos, como na publicidade, fazendo uma pequena reflexão sobre as diferentes aplicações da Internet. O que me faz chegar à seguinte conclusão. Muito antes do advento da era Tecnológica, as pessoas cresciam em aldeias ou cidades que mudavam lentamente, construíam o seu modelo de realidade a partir de imagens recebidas de um pequeno punhado de fontes: o Professor, o chefe ou funcionário e, acima de tudo a família. Não havendo nas casas meios de obter imagens como: a Televisão, Computadores ou máquinas fotográficas/filmar. E assim, não tinham o essencial para conhecer pessoas diferentes de muitos caminhos da vida e de diferentes Países. Muitas das pessoas não visitavam alguma vez uma cidade ou país estrangeiro. Sendo assim, a população Mundial construía as imagens do Mundo, tendo como modelo uma gama extremamente estreita. A Tecnologia da informação tornou o Mundo pequeno (vamos de um ponto ao outro em segundos ou temos imagens belíssimas de qualquer parte do Planeta). Por isso uma imagem, quando bem elaborada, transmite a sua mensagem de forma rápida, objectiva e directa. Por vezes, ela seduz-nos ao ponto de nos lembrarmos dela após meses ou até anos. O uso de fotografias, em textos ou ilustrações de peças de comunicação, é bastante comum, desde a criação das primeiras formas de representação gráfica. As imagens têm um papel especial no estímulo das nossas emoções. Elas atraem o olhar despertando os sentidos, induzindo-nos ao pensamento. Podemos não as compreender no imediato… Assim recorre-se ao imaginário e às experiências vividas para desvendarmos o seu real significado. A interpretação das imagens vai depender da percepção de cada um. A assimilação das informações que cada imagem transmite, muitas vezes, depende de cultura, idioma ou grau de instrução. Quando estamos a percorrer os canais da televisão por cabo (tanto canal e 90% dos conteúdos são repetidos imensas vezes por semana), textos, ou filmes deparamo-nos com uma língua estrangeira; podemos não decifrar o que estão a transmitir-nos, mas com certeza através da imagem somos capazes de compreender o contexto da mensagem. Agora mesmo, veio-me à ideia a minha bisavó, pois ela não sabia ler nem escrever, mas através da imagem sabia o papel que cada um representava, ou seja, quem era quem, e a história que abordava o filme. Nós, mesmo sabendo ler e escrever, por vezes não compreendemos qual a mensagem que o filme nos quer transmitir. Quem de nós já não se deparou a olhar para um outdoor e, depois de certo tempo, se esqueceu do que estava escrito mas lembrava-se exactamente da imagem contida nesse mesmo outdoor?
A informação que uma imagem contém acontece de forma emocional no nosso subconsciente, por esse motivo é mais fácil o processo de assimilação e retenção da informação através da imagem do que a da palavra. A imagem torna-se assim elemento estrutural essencial nas mais diversas peças de comunicação, pela sua força de transmitir ideias ou conceitos. Reforçando e ampliando assim a intenção da mensagem, ampliando a sua permanência nos nossos pensamentos. E, para quem ainda tem dúvidas do poder de síntese e representação de uma imagem (eu não), temos o ditado popular para reforçar ainda mais esse poder: “Uma imagem vale mais do que mil palavras”.
A Internet tornou-se um meio indispensável para a grande maioria da população. Sendo possível encontrar informação de todas as áreas de conhecimento e actividade Humana, através de uma busca direccionada aos assuntos em questão. Através de alguns “cliques”, é possível estar actualizado sobre o que acontece em Portugal como no resto do Mundo. Devido a ser interactiva e rápida, acaba por ser prática, pois no Mundo em que vivemos, onde tudo ou quase tudo necessita de rapidez e de resultados aceitáveis, essa é uma mais-valia. Se a Internet nos possibilita acesso rápido e fácil a grandes quantidades de informação, também pode existir a possibilidade de inundá-la com informações e imagens pouco recomendáveis. Com essa facilidade de se transmitir informações geradas pela Internet, surgiram novos modelos expositores de dados. Uns dos bons exemplos são as Wikis (site que permite que todas as pessoas, nelas cadastradas, alterem o conteúdo das suas páginas, sem a necessidade de esperar por um administrador ou moderador). Esse aspecto traz a autonomia de informações, mas ao mesmo tempo sofre com a falta de apertado controlo, podendo isto levar a plágios e, em consequência, sofrer edições inapropriadas por pessoas de má fé.
Fontes
www.microfone.jor.br/história
https://www.erc.pt/index.php?op=noticias&lang=pt&mainLevel=8
https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal
https://www.inforquali.pt/iq/pt/tutoriais/informativos/historia-dos-computadores.php
https://www.museudocomputador.com.br/cronologia.php
https://www.portaldacultura.gov.pt/ministeriocultura/Pages/apresentacao.aspx
https://pt.wikipedia.org/wiki/Patrim%C3%B3nio_cultural