temos que analisar os dois pontos de vista. Do lado Francês não deixam de ter razão, se estão clandestinos e não querem nacionaliza-los, terão que os repatriar. Mas vamos lá ver, isto tudo deve-se à falta de trabalho e dinheiro, pois se houvesse, principalmente, dinheiro não era ninguém expulso. Preferiam darem subsídios e seriam mantidos sossegados, a gastarem recursos de quem trabalhou uma vida. Sendo que havendo uma infelicidade ou depois de uma vida a trabalharem gozarem a sua reforma, não iriam ter como, pois os fundos que descontaram foram gastos por quem nunca contribuiu com nada. Ler mais: https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=139774#ixzz0zcqIMeZA Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives
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DR4 – Macro-EstruturalACTIVIDADES:
1. Considere a seguinte situação:
No ano de 2003, em França, país onde vivem cerca de cinco milhões de muçulmanos,
na sua maioria imigrantes ou descendentes de imigrantes de antigas colónias francesas,
jovens muçulmanas, por meio de petições e de protestos de rua, reivindicaram o direito
a usar na escola o véu islâmico que, como bem sabemos, cobre quase totalmente o
rosto.
O Estado francês, que é laico e aconfessional (isto é, separado do poder e das confissões
religiosas), rejeitou a pretensão, sob alegação de que admitir tal comportamento seria
admitir a introdução de símbolos religiosos em escolas públicas e assim transgredir
princípios consagrados constitucionalmente. Embora a polémica continuasse durante
algum tempo, com movimentos de opinião a favor e movimentos contra, o que é
perfeitamente natural num estado democrático, a decisão foi mantida e, tanto quanto
sabemos acatada.
a)
poderiam apresentar para sustentar a sua reivindicação? Acha legítimo esse
fundamento? Justifique.
As jovens Muçulmanas reivindicam o direito à sua cultura e religião, visto que no
território francês existem várias nacionalidades, e o Estado francês está apenas a
discriminar os Muçulmanos.
Na luta que mantiveram com o Estado Francês, tinham a seu favor a Declaração
Universal dos Direitos do Homem, nos seus artigos 1º e 2º que defende que: todos os
Que tipo de direito reivindicavam as jovens muçulmanas? Que fundamento•
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Carmo Santoshumanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos, podendo invocar os direitos
e as liberdades proclamadas na Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de
raça, cor, sexo, língua, religião…., não sendo feita nenhuma distinção fundada no
estatuto político, jurídico….
As suas ideologias religiosas são um atentado à igualdade, discriminando as mulheres,
obrigando-as a usar o véu Islâmico, mas se elas queriam usar o respectivo véu Islâmico
não era por aí que vinha mal ao mundo. Desde que saibam também respeitar as Leis
pelas quais se rege o País de acolhimento, podem viver todos em paz.
b)
estratégia melhor? Justifique a resposta.
Teria o Estado francês agido correctamente? A tolerância poderia ter sido umaOs fundamentos apresentados pelo Estado Francês podem ser considerados correctos,
pois o uso do véu num espaço público viola a igualdade entre cidadãos e a dignidade
humana, principalmente a dignidade da mulher. Podemos dizer que, o Estado Francês
deveria ser mais tolerante, sim mas ao permitir o uso do véu pode originar um aumento
da violência. O rosto podendo ser dissimulado num espaço público vai com certeza ser
aproveitado, por pessoas sem escrúpulos para vandalizar sem serem reconhecidos e
assim saírem impunes dos seus actos.
c)
cultural.
1. Qual a principal tese do relativismo cultural?
2. Que objecções lhe podemos formular?
3. De que efeitos perversos se revestiu, na prática, o relativismo cultural?
O relativismo cultural baseia-se no princípio de que todas as culturas têm igual valor,
não havendo culturas superiores ou inferiores, sendo que todos têm igual direito a
preservar a sua identidade. Podemos dizer que, existem valores em cada cultura que
Poderia dizer-se que na base desta reivindicação se encontra a defesa do relativismo•
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Carmo Santostranscendem o espaço e o tempo, ao não respeitar esses valores estamos a reconhecer
direitos de grupos, que em muitos casos são contrários aos direitos humanos. Como o
relativismo cultural, define que as verdades (morais, religiosas, politicas, etc.) variam
conforme a época, lugar, grupo social e os indivíduos de cada lugar. A sua perversidade
é levar-nos a aceitar procedimentos contrários à nossa cultura, como o casamento
poligâmico ou a excisão feminina, reconhecer direitos de grupo minoritários que podem
levar à criação de guetos culturais, que conduzem à exclusão e dificultam a integração.
Fenómeno que já se vai verificando um pouco em Portugal.
2. O interculturalismo é um outro meio de lidar com a diversidade cultural.
a) Que princípios defende?
b) Que requisitos devem ser preenchidos para ser possível implementar esses
princípios?
Outro meio de lidar com a diversidade cultural é o interculturalismo, o qual defende a
coexistência e convivência pacífica entre culturas, para que estas possam coabitar entre
si no mesmo espaço físico. Para podermos chegar a este patamar de entendimento serão
precisos os seguintes requisitos: evitar a guetificação; procurar um denominador comum
entre as culturas; reconhecer que as culturas são realmente dinâmicas; alicerçar o
respeito universal pelos direitos humanos; prevenir os conflitos; apostar na educação de
valores universais e na tolerância.
3. Lê o poema:
Minha aldeia é todo o mundo
Todo o mundo me pertence
Aqui me encontro e confundo
Com gente de todo o mundo
Que a todo o mundo pertence
Bate o sol na minha aldeia
Com várias inclinações
Ângulo novo, nova ideia
Outros graus, outras razões,
•
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Carmo SantosQue os homens da minha aldeia
São centenas de milhões.
António Gedeão, Poesias Completas, 1968
Identifique a posição assumida pelo poeta face à diversidade cultural. Justifique.
O poeta António Gedeão no poema que nos foi apresentado, assume a posição da
tolerância. Quando ele diz, “Aqui me encontro e confundo, Com gente de todo o
mundo, Que a todo o mundo pertence”, está a reconhecer, o respeito, a aceitação e o
apreço pela riqueza e diversidade das culturas mundiais, e seus modos diferentes de
expressão. Na sua aldeia a liberdade de pensamento, consciência e de crença, serão
sempre bem-vindas, interligando tudo isto numa comunidade de diversas culturas
conseguem a Harmonia da Diferença. Se tudo isto passasse do papel para a prática
como o Mundo seria ainda Harmonioso de Coabitar.
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Actividades:
1.Indique os elementos do património cultural (igrejas, museus, castelos, etc.) do seu país e/ou de outro que tenha visitado e refira – se à forma como o impressionaram.
2. Avalie o contributo das viagens e o conhecimento do património cultural para a formação da sua personalidade?
3. Refira as razões pelas quais devemos respeitar as diferentes manifestações culturais.
Em tempos pertenci a um grupo folclórico, “Os Fontineiros da Maia”, com o qual tive o privilégio de percorrer o país quase de lés a lés e, com isso deu-me a oportunidade de visitar o nosso vasto património cultural.
Uma dessas viagens ficou para sempre gravada na memória, pelos bons e maus motivos. Passo a explicar: os maus deveram-se a uma brincadeira para passar tempo, enquanto não chegava a hora da actuação, ter rompido os ligamentos e estalado a tíbia, o que deu pano para mangas.
Vamos aos bons, no meio da correria para o posto médico de Montemor-o-Velho para resolver a mazela do joelho, ainda tivemos tempo para visitar o seu ex-líbris “Castelo de Montemor-o-Velho”. Estando implantado num local que apresenta vestígios de ocupação muito antiga, talvez até pré-histórica, sendo certa a sua ocupação pelos Romanos, podendo atestar esta ocupação, pelas pedras utilizadas na base da Torre de Menagem. Este castelo andou de mão em mão, entre Muçulmanos, Árabes e cristãos, até que estabiliza por volta de 1064, quando Fernando Magno reconquista toda a região, empurrando os Árabes para lá do Mondego. O Castelo em conjunto com os de Miranda, Penela, Soure e Santa Eulália, formavam, no período da consolidação da Independência do Condado Portucalense, uma cintura defensiva da cidade de Coimbra. Como foi palco de muitas lutas não só com os Árabes, mas também devido às disputas entre os Príncipes e Reis de Portugal, como nas invasões Francesas, foi sendo reparado, ampliado e modificado ao longo dos séculos. O facto mais relevante da sua história é de nele ter sido decidida a morte de Inês de Castro.
A quebra progressiva ao longo dos anos, do interesse dos militares deste tipo de estruturas, foi ditando o seu abandono ou a sua utilização para outros fins. Tendo existido no seu interior, um cemitério, junto à Igreja da Alcáçova, acabando por ser retirado em meados do século XX. Tem vindo a ser conservado a partir de 1936, foram reconstruídas muralhas, colocou-se instalação eléctrica e criada uma casa de chá no que resta do, Paço das Infantas, estando classificado como Monumento Nacional. No seu interior encontram-se as ruínas do antigo Paço Senhorial, a Igreja de Santa Maria da Alcáçova, a Capela se Santo António, a Igreja da Madalena e as ruínas da Capela de São João.
No ano que visitei o Castelo, a Casa de Chá estava a ser construída, o nosso guia explicou-nos o motivo da sua construção, que era para o Castelo não ficar novamente em ruínas. A Casa de Chá iria fazer com que as pessoas da terra ou os turistas frequentassem mais o Monumento, evitando assim o esquecimento. Aquela visita despertou-me o interesse pelos nossos Monumentos Culturais e a sua reabilitação. No nosso País há tanto dinheiro mal gasto, por que não gastar na reabilitação destes Edifícios importantes na história Portuguesa? Podemos seguir este exemplo de introduzir equipamentos de lazer e até mesmo culturais, para assim evitar o desaparecimento do nosso património.
Mas devemos respeitar as opiniões contrárias, há quem não pense assim, preferindo gastar recursos em jantaradas com os amigos, e não em valorizar a história Portuguesa, para que as gerações presentes ou as vindouras se orgulhem dos seus antepassados. E com todos os edifícios conservados poderíamos fazer espectáculos de época, para quem visitasse as diferentes terras pudesse compreender e conhecer as nossas diferencias culturais.
Ilustração 1 Castelo de Montemor-o-Velho
Fonte:
https://www.guiadacidade.pt/portugal/poi/14592/06/castelo-de-montemor-o-velho
e das Empresas, e assim reconhecer os cidadãos estrangeiros, como parte integrante da Sociedade Portuguesa. Em alguns casos acontece apenas em teoria, uma vez que ainda existe muita discriminação em relação aos imigrantes.
No país existem várias associações de apoio ao imigrante, que lhes permitiram resolver problemas na chegada a um país novo e que a sociedade não resolve ou não quer resolver. Uma delas é a Associação Mais Brasil, que ajuda os seus concidadãos a integrarem-se e valorizarem-se em Portugal, desenvolve acções de apoio aos seus imigrantes para a melhoria das suas condições de vida; promove e estimula as capacidades próprias e culturais como elemento fundamental da sociedade onde se irão inserir; obter acções que sejam necessárias à prevenção de actos de entidades públicas ou privadas que constituem discriminação racial; obtenção de apoio moral, social e jurídico aos imigrantes Brasileiros, visando salvaguardar a reciprocidade de direitos reconhecida internacionalmente; estabelecer com entidades financeiras, sociais, culturais, médicas e de assistência familiar, para prossecução dos seus objectivos.
Outra das comunidades existentes em Portugal é a dos Ciganos. Este povo sempre se regeu por sua conta, não respeitando as leis vigentes nos países que os foram acolhendo durante estes anos todos. As suas famílias são maioritariamente nucleares, existindo algumas com mais de um núcleo em coabitação, têm uma predominância de casais com filhos jovens e crianças, existindo um alto grau de analfabetismo na população adulta, sendo que na mais nova esse grau é felizmente baixo. O seu principal meio de vida é a venda ambulante, neste momento o recurso ao rendimento mínimo garantido deve estar ao mesmo nível da venda ambulante. Na sua comunidade existem também várias economias paralelas ilegais como: luta de cães, tráfico de drogas entre outras. As suas comunidades, vivem maioritariamente em isolamento e desresponsabilização da população quanto aos seus deveres de cidadania, resultando daí uma imagem negativa para com todas as outras comunidades existentes no país.
Neste momento existe uma polémica com o Estado Francês e os Ciganos, o Estado Francês quer expulsar ciganos clandestinos do seu território. Antes de opinarmos
Os ciganos neste caso e com razão valem-se dos Direitos do Homem. (Se considera que este argumento é razoável. No texto da Declaração Universal dos Direitos Humanos tem consagrado no seu artigo 1º, (Liberdade e igualdade de todos os seres humanos), artigo 13º nº 1, (Liberdade de circulação), com estes dois artigos podem reivindicar a manutenção no país, pela Lei Internacional estão a ser descriminados. Será? Nós somos obrigados a sofrer com as suas " diabruras", sermos roubados, agredidos, mortos e ficarmos sem recursos financeiros para as nossas necessidades, que para satisfazer descontamos uma vida inteira. Sim, estes senhores exigem: casas, rendimentos mínimos, saúde e educação, sem nunca terem descontado para nada. Mas quando os Estados querem por ordem nestas trapalhadas todas, ai "Que Del Rei", coitadinhos, eles são seres humanos como todos, e nós, onde começam os nossos direitos ou onde estão.
Com isto não estou a generalizar, pois na nossa comunidade à há gente igual à maioria dos ciganos, Direitos Humanos Sim mas iguais para todos, a contribuição tem de ser igual e qualitativamente por todos.
Fontes:
https://www.maisbrasil.pt/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=53&Itemid=54
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_em_Portugal
https://www.dlt.pt/ficheiros/deltaconsultores_a_imigracao_em_portugal.pdf